sábado, 21 de junho de 2008

Amigos jamais se afastam


Dizem que o tempo cura as feridas, apaga as lembranças e afastam os amigos. Por um bom tempo eu acreditei nisto, mas hoje já não me é possível crer. As experiências dos anos me mostraram o contrário, me mostrou que certas feridas jamais cicatrizam, porque feridas feitas na alma geralmente são eternas ou feridas feita de perdas de pessoas que amamos também não se cura.
Aprendi que certas lembranças são tão resistentes e belas quanto o diamante. Outra certeza que os anos me deram é que amigos jamais se afastam com o tempo, muito pelo contrário o tempo aumenta esta união, pois com o passar dos anos e o soprar das velinhas vem com a gente uma maturidade de valores onde podemos ver com mais clareza que aqueles velhos amigos ainda são os melhores. O que mais me deixa atônito é que muitos amigos destas pessoas tão especiais passam anos ou ate décadas sem vê-los, mas basta um encontro para aquele enorme monstro chamado amizade acordar e daí parece que o tempo volta e tudo é festa. Tiram-se os trajes de homem e mulher, adultos e responsáveis e começa-se a falar como se fossem o mesmo de épocas passadas e falar de amores perdidos, de erros não perdoados, de festas inesquecíveis, de casais que todos juravam que viveriam para sempre juntos, mas que por estes fatores que não compreendemos hoje nem se falam mais. Nestes encontros é indispensável lembrar-se das músicas da moda que hoje parece tão ridícula, mas que era tão bela na época. O mais fascinante disto tudo é que isto é um sentimento universalmente humano, estas recordações não fazem distinção de raça, cor, religião ou se você mora na capital ou no interior, o saudosismo é o mesmo.
Por isto me nego a crer que amigos se afastam com o tempo ou qualquer outro motivo que venha a inventar, pois amigos de verdade são ligados através de tempos vividos juntos, tempos de alegria e tempos de dor. Logo o tempo que passamos distantes só valoriza o tempo que passamos juntos. Amigos de verdade jamais se afastam, apenas passam tempo sem estarem perto, pois amigos de verdade continuam juntos mesmo longe. Distantes talvez, separados jamais.


Ricardo de Souza Ângelo

Feche os olhos e veja


Veja quem tu és
Veja teu ser com os olhos da consciência
Veja tua alma como ela realmente é
Veja teu caráter e não tua reputação
Se conseguires vir se assim,
Verás que não é o que pensavas que era
E muito menos o que as pessoas pensam,
Verás que és mais fraco do que imaginavas
E mais forte do que te diziam
Se conseguir vir se assim
Saberás que tem grandes limitações
E que ao contrario do que todos diziam
Estas limitações são suas dádivas
Pois só se superam os limites
Aqueles que reconhecem que os tem
Se conseguires vir se assim
Perceberás que és humano
Que és falho, que se fere, que se magoa.
E sabendo disto terás mais cuidado.
Cuidado com outros humanos como você
Que também são falhos, que se ferem, que se magoam.
Se conseguires vir se assim
Não dependerá de como outros te vêem
Mas sim como você se vê
Por isto feche os olhos e veja...


Ricardo de Souza Ângelo

O Beijo Roubado


O Beijo roubado
É beijo não permitido
É crime não condenado
É assalto de mãos desarmadas
É fingi assaltar
Quem na verdade que ser assaltado
O beijo roubado
É beijo romantizado
É pecado perdoado
É roubar e ser roubado
É ser vitima e ser culpado
É ser inocente e ser suspeito
Por ser suspeito é crime imperfeito
Pois crime perfeito
Não deixa suspeito.


Ricardo de Souza Ângelo

Desejo proibido


Desejo-te mesmo sabendo que não pode
Mesmo que isto seja impossível
Mas com seu sorriso, sua boca
Como não posso desejá-la.
Rosto de anjo, corpo de Afrodite
Pecado desejado
Queria não querer, mas quero.
Quero toca sua boca, seu pescoço
Sentir sua pele, ter seu cheiro.
Possuir seu corpo e ter sua alma.
Queria que fosse minha só hoje
Só hoje queria dizer que te tenho
Que é realidade sua presença,
Mas se não posso tocar seu corpo
Deixa-me senti sua alma
E cativar seu espírito.


Ricardo de Souza Ângelo

Pensamentos vagos


Sabe aqueles coisas estranhas que passam em nossas cabeças, tipo o que seria possível se existisse uma máquina do tempo ou como seria poder voar como super-mam, hoje estou imaginando o que estava fazendo agora neste exato momenta á cinco anos ou dez, o que estava pensando difícil saber na verdade nem sei, porque estou pensando nisto agora. Têm horas que fico imaginando se houvesse universo paralelos onde eu neste momento estou vivendo meu passado sem saber que vou chegar até aqui e, mais interessante se estiver vivendo o futuro em outra dimensão enquanto escrevo isto, parece loucura, mas já penso como nossas vidas tem horas que nos da esta sensação de já ter feito a mesma coisas farias vazes, mas dentro desta minha neurose eu queria me ver a uns dez anos e ver como eu estava ansioso com tanta coisa que não era pra ficar, queria ficar frente a frente comigo e ver se ele ou eu veríamos algumas diferenças, como seria eu me aconselhando, já penso que conselhos você se daria a dez anos eu diria para aprender inglês, iria dar-me tanto conselho que eu deixaria de ser eu, mas seria muito interessante, pois teria a oportunidade de saber o que realmente mudou em mim, que valores se perderam ao longo dos anos e quais ficaram, pois quanto mais o tempo passa mais ilusório ficam nossas lembranças de quem realmente éramos ao contrario de alguns dizerem eu não preferiria ser uma metamorfose ambulante mesmo sabendo que não é uma boa opção ter aquela velha opinião formada sobre tudo, mas creio que viver mudando diariamente de pensamento é tão ruim quanto ter velhas opiniões, e meio termo e quase sempre o melhor caminho, pois tem coisas que realmente muda com o tempo, mas isto não significa que todas devem mudar, o que mais me intriga, é saber o que pode mudar ou principalmente o que não deveria mudar, ao longo da minha curta existência percebi algo que nunca muda que é o nosso olhar, nunca muda, pode pegar suas fotos mais antigas e verás que seu olhar ainda permanece o mesmo, talvez a explicação para isto esteja na famosa frase que os olhos são as janelas da alma, quem sabe nossa alma seja nossa única essência realmente imutável.


Ricardo de Souza Ângelo

Amanhã talvez eu esqueça


Amanhã talvez eu esqueça
Esqueça que ontem fui amado
Amado por alguém especial
Que hoje não me ama mais

Amanhã talvez eu esqueça
Esqueça dos beijos de ontem
Dos lábios bem desenhados
Que hoje não sinto mais

Amanhã talvez eu esqueça
Esqueça dos lugares de ontem
Onde vivemos a magia do amor
Que hoje não vivemos mais

Amanhã talvez eu esqueça
Esqueça de quem éramos ontem
Onde um era tudo para o outro
E hoje não somos nem outro, muito menos um.

Amanhã talvez eu esqueça...


Ricardo de Souza Ângelo

A nossa música



Uma melodia, uma letra,
Um ritmo, uma nota.
Um grave, um agudo.
Poesia cantada
Verso e estrofes entre cifras
Assim faz uma musica
Mas há aquela musica
Aquela que toca dois corações
Aquela que faz você viajar no tempo
A mesma que toca na radio no dia certo
Sim estou falando deste tipo de musica
Aquele tipo que os casais tomam posse
Para poderem chama de nossa música
Este tipo de musica vem recheado...
Com momentos indizíveis
Com palavras ditas com olhares
Com conversas não verbais
Com lugares inesquecíveis
Nossa musica
Ainda continua sendo nossa
Mesmo que os casais não estejam juntos.
Porque a nossa musica
Não esta firmada só no que esta acontecendo
Muito menos no que esta para acontecer
Mas principalmente no que aconteceu.


Ricardo de Souza Ângelo

A nudez do poeta


Para o poeta escrever é se despir
Se despir do racional,
Da frieza do dia a dia
É deixar a alma nua
É expor sua nudez sem pudor
É se mostrar mesmo com dor
É ficar nu diante de suas palavras
É estrepites com versos e poesias
É se expor pra quem ama
É pra quem gostaria de amar
É ficar nu em praça publica
Por mostrar o que sente
É nudez despida com a pena
É revelar sua alma nua em dilemas
É nudez em forma de rimas
É alma despida da carne
É nudez de sentimentos escondidos
É raiva nua e crua
É alma explícita com letras
É se mostrar mesmo escondido
É posar nu em estrofes
É ficar pelado diante da vida
Da vida sentimental
É expor com maestria
A todos que ler sua nudez
Em forma de poesias


Ricardo de Souza Ângelo

Patrimônio mineiro



Para mim nosso maior patrimônio não é nenhuma cidade ou praça, igreja ou escultura, por mais linda que elas sejam.
Não tenho dúvida que nosso mais sublime patrimônio é o nosso povo, a nossa gente.
Povo humilde, de coração simples, de mente forte e sonhadores por natureza.
O que faz este povo ser tão especial, tão feliz, tão uai sô?
Dizem que Deus quando criou o Brasil fez uma pequena brincadeira conosco.
Não nos deu um litoral e para ficar mais difícil de ver o mar, criou enormes muralhas que chamamos montanhas.
Foi ai que tudo começou...
Tivemos que ser mais fortes que os demais para desbravar montanhas e criar cidades Também dizem que foram estas montanhas que nos fizeram sonhar mais alto
Porque desde meninos aprendemos a sonhar acima delas
Se é lenda ou verdade, nós nunca vamos saber, mas uma coisa eu sei,
Tiradentes, Aleijadinho, Carlos Drummond, Pelé, Juscelino Kubitschek, Tancredo Neves, Santos Dumont e tantos outros que faltaria espaço para escrever seus nomes, são verdadeiras provas que nós, mineiros, sonhamos um pouco além que os demais, por isso temos o rei do futebol e o pai da aviação.
Todos estes nomes famosos, só refletem a alma de um povo simples, hospitaleiro, que preserva o passado sem jamais deixar de olhar para o futuro.
Se São Paulo é a locomotiva do Brasil, por causa da sua economia e o Rio, o cartão postal pela sua beleza, com certeza Minas Gerais é a alma do Brasil pelo povo maravilhoso que tem.
Este é para mim nosso maior patrimônio
Você e eu temos o privilégio de sermos mineiros.

Ricardo de Souza Ângelo

Verbo amar


Amar palavra tão pequena, mas nunca foi simples...
Nunca na história esta palavra foi tão banalizada
Tão futilmente utilizada, tiraram sua beleza, seu glamour, sua essência,
Adulteraram o valor de sua pronunciação
Hoje se conjuga o verbo amar, como se diz bom dia em um sindicato, como se este verbo fosse mais um artifício de viver educadamente correto
Amar nunca foi fácil, então porque este verbo é tão utilizado nesta geração do ficar
Penso que esta geração utiliza este verbo de maneira desordenada, como uma maneira de enganar a si mesmo.
Pensando que no muito utiliza-la, seu real valor se torne realidade.
Esta geração da informação esqueceu que para conjugar o verbo amar é preciso da conjugação de outros verbos como, abnegar, renunciar, sofrer, apoiar.
Ao aprendermos viver na era da comunicação, deixamos de comunicar com o coração, Vendemos nossa humanidade para tecnologia já se fala em humanóides com inteligência artificiais, mas pensando bem já somos humanóides, pois trocamos o conhecimento pelo sentimento, amamos as coisas e usamos as pessoas.
Só queria saber onde está o verbo amar nesta sociedade órfão de paz e viúva de amor, Abrimos nossa caixa de pandora disfarçada de revoluções tecnológicas.
Pegamos o fogo de Prometeus, mas não pegamos a justiça de Atena nem o amor de Afrodite.
Hoje vivemos na superfície do verbo amar
Vivemos morrendo...
Nossa sociedade está doente de alma
Já não temos mais valores absolutos, agora tudo é relativo, tudo depende do ponto de vista.
Hoje estamos presos naquilo que chamamos de liberdade
Só queria saber quem foi que assassinou o verbo amar, em busca do amor assim como aqueles que criam guerras com a desculpa da paz.
Diante da tristeza desta raça caída o que me dá esperança é saber que o amor ainda é o centro da vida de alguns...
Não muitos, raros que teoricamente ainda conseguem conjugar o verbo AMAR.


Ricardo de Souza Ângelo

Saudades de alguém


Sabe aqueles dias que você acorda com saudade de alguém que há muito tempo você não vê nem ouve falar como ela esta.
Você acorda com uma tristeza saudosista seu coração fica apertado e seu dia é uma eterna fuga desta realidade do hoje em busca da ilusão do ontem que hoje parece tão lindo.
Nestes dias quando você fica sozinho e fecha os olhos você consegue sentir o cheiro da pessoa que você passou anos tentando esquecer, ou melhor, dizendo, fingindo que queria esquecer, você ainda sentir o gosto do beijo, e o som daquela voz que ainda repete em sua mente como trilha sonora da parte mais feliz de sua existência, atè o brilho dos olhos dela quando você dizia que a amava ainda permanece como uma fotografia em sua mente, por mais que pareça loucura você sente o calor do corpo e o contágio da risada, do modo como meche os braços e aperta os dedos, e quando por este capricho do destino que apelidamos de acaso você escuta no rádio a música que era a melodia que navegava este amor que se perdeu no mar do tempo, e ali sozinho, perguntas não feitas no passado agora parecem imprescindíveis, nestes dias você não tem ninguém pra falar, porque ninguém entenderia tamanha loucura, ou porque ninguém gosta de se comprometer que também passa por isto, mas os sentimentos são universais.
E todos, um dia já passaram ou vão passar por isto, admitindo ou não, para os covardes que não tem coragem de se expressarem lhes empresto esta crônica, mas espero que faça bom uso dela, e não tentem se enganar e procurem saber o porquê do autor ter escrito tamanha verdade, mas escuta um conselho de uma amigo, só deixam as palavras da vida, aos sentimentos há tanto tempo sufocados, só não me pergunte se isto e bom ou se isto só pioras as coisas, pois também não tenho resposta para tal dilema.
Mas termino esta crônica com uma única certeza que tudo isto já faz parte de nos e negar nunca foi uma boa solução. Mas hoje eu só queria escrever isto para ficar registrado que nossos sentimentos e nos somos um, ainda que alguns creiam que não.


Ricardo de Souza Ângelo

Estrangeiros na minha cidade



Você já se sentiu estrangeiro em sua própria cidade, bairro ou subúrbio eu sou o típico cidadão do interior daqueles de cidadezinhas onde todos se conhecem, onde o ponto de encontro e sempre a praça principal, mas hoje me sinto um estrangeiro me sinto como um cego que entra em uma casa nova, pois já não conheço, mas todos os rostos que passam sobre mim, as ruas parecem mais estreitas com os calçamentos.
Onde ficava o velho campo de rara grama nativa e abundancia de terra, agora tem uma quadra de concreto e ferro;Nem a pracinha e mais a mesma nem posso canta aquela musica do Ronivon “a praça” pois os bancos não são os mesmos, muito menos o jardim e as flores, as pessoas também mudaram as crianças de antes agora são jovens os jovens agora são adultos e os adultos velhos e os velhos eu não preciso nem dizer, isto tudo me leva a sentir estrangeiro em um lugar onde sempre vivi mesmo vendo as coisas mudando aos poucos, mas agora olhando para trás me assusto como tudo mudou, e como um estrangeiro, ando sobre e chão da minha cidade buscando vestígios de um tempo que não volta mais, os vestígios não são da velha cidade das antigas casas e lugares mas vestígios da minha infância e minha adolescência, escondidas por detrás desta fachada nova que cobriu meu recanto existencial, como peregrino em terras alheias vejo o novo com saudade do velho, vejo o hoje com lembranças do ontem, em minha mente esta gravada uma memória fotográfica de tempos e momentos como num álbum de fotos antigas, e vez ou outra eu abro este álbum que é um dos poucos vestígios que restou, o engrado e que eu também mudei, mas ainda gosto das velhas musicas, dos velhos hábitos das velhas gírias o que me alegra e que posso ser um estrangeiro e talvez ate um turista em minha própria cidade, mas o que ninguém pode mudar é que ela foi é e sempre será minha cidade.


Ricardo de Souza Ângelo

Sua foto


Vejo sua foto
E sinto o seu cheiro
Cheiro dos seus cabelos
Dos seus cabelos em meu rosto

Vejo sua foto
E sinto o seu gosto
Gosto dos seus lábios
Dos seus lábios em minha boca

Vejo sua foto
E sinto o seu calor
Calor do seu corpo
Do calor do seu corpo sobre o meu

Vejo sua foto
E ouço o seu som
Som da sua voz
Da voz que dizia que me amava

Vejo sua foto
E vejo o seu brilho
Brilho dos seus olhos
Olhos que hoje eu não vejo mais.
Ricardo de Souza Ângelo

Só por hoje


Só por hoje
Queria tela ao meu lado
Queria ouvi-la dizer que está triste
E que ainda precisa do meu ombro

Só por hoje
Queria enxugar suas lágrimas
Tocar sua face lentamente
E dizer que ela ainda fica linda chorando

Só por hoje
Eu queria olhar para ela e ver
O quanto ela ainda me admira
E que ainda se importa comigo

Só por hoje
Eu queria que ela tivesse do meu lado
Só pra dizer obrigado
Obrigado por ter sido quem foi
E por me ensina a ser quem sou.
Só por hoje.

Ricardo de Souza Ângelo

Sonho acordado


Sonho acordado e acordo sonhando
Sonho a com a realidade
Acordo com a fantasia
Fantasia desta vida
Vida que parece surreal
Surreal de mais pra se viver
Viver neste mundo tosco
Desta vida torta
De valores relativos
Sonho acordado
Com a esperança no hoje
Para torna realidade no dia de amanha.

Ricardo de Souza Ângelo

Triste incerteza


Vejo em seus olhos a incerteza
A dúvida que esconde sobre tua face.
Onde a única certeza é a duvida
Duvida do que senti
Do que pensa
Ou do que não gostaria de sentir
E muito menos pensar
Pensar nos porquês
No talvez
Ou crer no que seria impossível
E só por um momento poder acreditar
Acreditar que a magia pode ser real
Que tudo que é mágico deveria ser eterno
Acredita nos contos de fadas
Crer no viveram felizes para sempre
Mas, infelizmente a magia termina.
Termina com o grito da realidade
Com os compromissos marcados
Com a aliança com a sociedade
Termina com fim do sonho
Na ultima estrofe
Do ultimo verso da poesia.

Ricardo de Souza Ângelo

Presente


Entre o ontem e o amanhã
Entre passado e o futuro
Entre o saudosismo e a ansiedade
Tempo real ponteiro acelerado
Isto é o presente
É o agora
É o já
É o momento vivido sem o amanhã
É o hoje sem o ontem.
E caarpe diem
E não pode errar
E não ter replise
É viver o hoje
Com a certeza que ele morrerá amanhã.

Ricardo de Souza Ângelo